Discurso de posse 28/11/2021

Meu nome é Marcel Arakaki Asato, tenho 31 anos e sou da 4ª geração de descendentes de okinawanos em Campo Grande. Minha família materna tem raízes na região de Ozato, atual Nanjo, e a minha família paterna tem origens em Kitanakagusuku. Profissionalmente atuo como médico patologista e professor de Patologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Frequentei a Associação quando era criança, na época em que meu avô materno, Tokuzen Arakaki tocava samisen ou sanshin aqui. Fiquei afastado por um longo período, por toda a minha adolescência e início da minha fase adulta. Porém isso não quer dizer que eu me afastei da cultura okinawana. Pelo contrário, durante boa parte da minha vida tornou-se um hobbie e minha paixão pesquisar e estudar sobre a cultura e história de Okinawa. A razão para isso, nem eu sei bem explicar o motivo. Para mim, a questão identitária foi muito importante no desenvolvimento desse interesse. Tenho muito orgulho em dizer que sou brasileiro, de origem asiática da ilha de Okinawa. O que mais me chamou atenção durante meus estudos sobre a história de Okinawa é a resiliência e a perseverança do povo okinawano perante as adversidades (pobreza, desastres naturais, invasões de outros povos, guerras, etc).


Gostaria de inicialmente parabenizar o Eduardo Kanashiro pelo excelente trabalho realizado nestes 4 anos e também agradece-lo pelo convite e apoio para concorrer a este cargo, mesmo que nos conhecêssemos há tão pouco tempo. Quando o Eduardo me trouxe essa idéia, inicialmente fiquei sem saber o que dizer, já que não imaginava receber uma proposta como essa (que exige uma enorme responsabilidade) nesta fase da vida que estou. Porém, após muita análise, decidi aceitar esse desafio, mesmo sabendo de todas as dificuldades pelas quais passa a Associação e o mundo no geral. Decidi aceitar pois tenho certeza que não estarei sozinho nesta jornada e terei ajuda de todos vocês. Sei que não será um trabalho fácil, mas prometo que me envolverei e me dedicarei muito, tendo como objetivo final a preservação e divulgação da nossa história e cultura.


Gostaria também de agradecer a algumas pessoas que conheci neste último ano e que foram fundamentais para que isso fosse possível: Patrícia Aguena, Crystian Proença, Henrique Arakaki, Leonardo Sone, Isabela Shiroma e Nelson Hokama. São pessoas que assim como eu, têm em comum uma grande paixão pela história e cultura de Okinawa. Através de conversas com eles, surgiram idéias e projetos, alguns deles já colocados em prática e tido algum sucesso, como por exemplo as postagens do Instagram da página da Associação Okinawa, além de vídeos como do Ano do Boi e o do Sanshin no Hi. Sem o entusiasmo e apoio dessas pessoas, é improvável que hoje eu estaria aqui.


Gostaria também de agradecer a todos os que aceitaram o convite para fazer parte desta nova diretoria da Associação. E também agradecer aos que não aceitaram por diversos motivos pessoais, mas que caminharão junto conosco nessa jornada, ajudando-nos de diversas maneiras.
O mundo está em constante transformação. Tudo está mudando e de forma muito rápida. As famílias já não são mais como eram há 1 ou duas gerações atrás. Famílias grandes (como eram as okinawanas) transformaram-se em famílias pequenas. Os descendentes dos primeiros imigrantes, sejam uchinanchus, japoneses ou de outras etnias já estão totalmente integrados à sociedade brasileira. A grande maioria já não tem mais interesse, tampouco sentem necessidade de se aprender sobre a cultura/história ou língua dos ancestrais. E eles não estão totalmente errados em pensar assim, pois é algo natural. Também as relações pessoais de amizade tornaram-se fisicamente mais distantes, mas ao mesmo tempo aproximadas pela tecnologia (internet e as redes sociais). E ainda por cima vivemos num período atípico de pandemia que nos obrigou a adaptar nosso estilo de vida. Algumas dessas mudanças não são necessariamente classificáveis em boas ou ruins, mas fazem parte do processo de evolução da nossa sociedade. Porém elas acabam se tornando um desafio para nossa Associação. É desafiador saber quais são os atuais e os futuros objetivos da Associação Okinawa perante os associados e perante a sociedade campo-grandense.

Meu intuito nestes próximos dois anos será de dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pelas diretorias anteriores, que permitiu o florescimento e preservação da cultura okinawana na nossa cidade até hoje. Para isso eu precisarei contar com a ajuda de todos vocês mais experientes. Fazer a Associação cumprir seu papel social com os mais idosos e ao mesmo tempo torná-la mais atraente aos mais jovens. Comumente ouço aqui as pessoas dividirem os frequentadores da associação em “jovens” e os “mais velhos”. Concordo que as necessidades e desejos desses grupos etários sejam diferentes. Porém ao mesmo tempo percebo uma profunda integração entre esses grupos etários, conectados pelo objetivo em comum que é a preservação das memórias e cultura dos imigrantes de Okinawa. Então pensando nisso pensei no nome desta Chapa, Gerações Unidas, onde eu espero que os mais experientes / mais velhos nos tragam suas vivências e orientações, enquanto os mais jovens contribuirão com novas idéias e uma energia vibrante.

Trabalharemos para a manutenção e melhoria das atividades já existentes, como o ensino da língua japonesa, o karaokê, as aulas de sanshin, buyo, gateball, reforçando as questões de segurança física, estrutural e biológica.

Estarei também aberto a novas idéias que possam contribuir para a nossa comunidade, seja para a preservação da cultura, ou seja para o bem-estar dos associados. Dentre algumas dessas idéias e projetos para o futuro estão: a criação de um Museu da Imigração Okinawana em Campo Grande; criação de compilado de vídeos de receitas de pratos da culinária okinawana; criação ou reativação de atividades para bem estar de idosos e jovens (como aulas de cerâmica e teatro); formulação de idéia para criação de centro de convivência para os idosos; criação de grupos para prática de atividades físicas (corrida/caminhada); curso de uchinaguchi; etc

Campo Grande é considerada a cidade mais okinawana do Brasil (quem sabe a mais okinawana fora de Okinawa) já que aqui cerca de 60-70% dos descendentes de japoneses são de Okinawa. A cultura okinawana está muito marcada na nossa cidade, como o sobá, o karate e a prática do moai, estendendo-se não apenas aos descendentes mas também à toda população. Apesar disso, os campo-grandenses pouco conhecem sobre Okinawa. Portanto eu gostaria muito de poder trazer mais visibilidade e foco para a nossa comunidade e mostrar a importância dos nossos antepassados em moldar Campo Grande no que ela é hoje. Seja através de apresentações culturais, palestras ou cursos em parceira com as Secretarias de Educação e de Cultura e outras instituições. E dessa maneira, chamando a atenção das pessoas, podemos conseguir trazer mais gente de volta a frequentar a Associação.


Como já comentei, os descendentes, principalmente os da 3ª e 4ª gerações estão totalmente integrados à sociedade, sendo que a maioria pouco interesse tem em retornar às origens. Ademais, da mesma forma que os okinawanos contribuíram para o desenvolvimento da cidade, Campo Grande foi a cidade que acolheu nossas famílias, nossos antepassados, permitindo que lutassem por uma vida mais digna e assim o fizeram. Portanto sugiro também trabalharmos no lado social de forma a contribuir continuamente para a cidade que tão bem nos acolheu.


Em Okinawa há um sino famoso da época do Reino de Ryukyu chamado “Bankoku shinryō no kane, localizado no castelo de Shuri, em que está escrito algo como: “O Reino de Ryukyu é um lugar esplêndido no mar do Sul, com relações íntimas com as 3 naçoes: China, Coréia e Japão, que expressam grande admiração por estas ilhas. Em jornadas a vários países o Reino forma uma ponte entre todas as nações, preenchendo esta terra com bens preciosos e produtos de terras estrangeiras.” O jornalista e historiador José Yamashiro escreveu um livro sobre a história de Okinawa, chamado “Okinawa- Uma Ponte para o Mundo.” Tal nome se deve ao fato dos okinawanos terem relações comerciais, diplomáticas e culturais com diversos povos, principalmente da Ásia. Eram conhecidos por serem pacíficos, justos e cordiais, chamando atenção até de personagens famosos da história mundial como Napoleão Bonaparte. Ao contrário do Japão, que por um longo período de tempo de sua história permaneceu fechado para o exterior, o Reino de Ryukyu encontrava-se predominantemente aberto ao mundo, resultando no desenvolvimento dessa cultura rica e diversa, que herdamos e praticamos até hoje. Eu disse essa história no intuito de enfatizar que lá atrás, no passado, os okinawanos valorizaram a diversidade, seja cultural, étnica, de idéias, religiões e etc, sendo que a nossa cultura e quem nós somos hoje são frutos do contato com essas “diversidades”. E hoje devemos continuar o trabalho que as diretorias anteriores já começaram de tornar a nossa comunidade mais aberta e acolhedora a qualquer pessoa que se interessar pela nossa cultura. Deve ser um trabalho ativo o de mostrar que a cultura okinawana não é apenas uma cultura exótica aos olhos ocidentais, mas sim que já integra e já faz parte da cultura campo-grandense, sul-matogrossense e brasileira.

Teremos então vários desafios pela frente. E gostaria de poder contar com a colaboração de vocês para me ajudar nessa jornada de 2 anos. Reforço novamente que eu estarei sempre aberto para conversar, bem como sugestões e críticas.

Por fim, gostaria de agradecer à presença de todos vocês.
Muito obrigado! Ipee Nifee debiru!.

Edital de Convocação

A Diretoria da Associação Okinawa de Campo Grande, convoca os associados para a eleição biênio 2022/2023, que se realizará no dia 28 de novembro de 2021 às 08:00 em primeira convocação ou não havendo quórum às 09:00 da mesma data. Na oportunidade será realizada a apresentação de contas do biênio 2020/2021. Publicado em 05/11/2021.

18 de junho de 1908 – Chegada do Navio Kasato Maru ao porto de Santos

18 de junho de 1908 – Chegada do Navio Kasato Maru ao porto de Santos
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Entre os dias 18 a 25 de junho, realizaremos uma série de postagens que marcam a vinda dos imigrantes japoneses e mais especificamente dos imigrantes okinawanos, semana em que contaremos a influência que exerceram na capital cujo marco é a chegada do Navio Kasato Maru.
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Há 113 anos, atracava na manhã do dia 18 de junho de 1908, no cais de número 14, recém-construído no porto de Santos, com sua bandeira vermelha e branca no mastro, o navio Kasato Maru. A bordo dele, 781 integrantes japoneses dentre eles 325 oriundos da província de Okinawa. Cerca de 20% destes se radicaram em Campo Grande, a partir de 1914, então Estado de Mato Grosso, atual Estado de Mato Grosso do Sul. Estima-se que atualmente dentre os descendentes de imigrantes japoneses em Campo Grande, cerca de 70% são descendentes de okinawanos, atribuindo a nossa capital, Campo Grande, esta particularidade.
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Com base nos dados do último Censo do IBGE, Mato Grosso do Sul é o terceiro Estado de maior população nipo-descendente no Brasil (1,4%), depois apenas de São Paulo (1,9%) e muito próximo do Paraná (1,5%). A história por trás desses números já é conhecida nesses estados, que sabem que há mais de cem anos imigrantes de diversos países vieram para o Brasil para trabalhar nas lavouras de café.
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Os fluxos imigratórios se acentuam nos anos de 1930, com a diminuição da imigração italiana e espanhola que supria as necessidades de mão-de-obra nas fazendas de São Paulo. Até 1975, segundo dados do Museu da Imigração do Estado de SP, chegaram ao país cerca de 250 mil imigrantes.
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Atualmente, o Brasil tem uma das maiores comunidades japonesas fora do Japão. Com aproximadamente dois milhões de descendentes, destacam-se deste número, os okinawanos que trouxeram consigo manifestações culturais riquíssimas em termos de história e arte tais como dança, música, gastronomia, idioma como o uchinaguchi, festividades, folclore e religiosidade distintos do Japão. Ressalte-se aqui o delicioso sobá, o karatê e o instrumento musical sanshin.
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Nosso objetivo com as postagens é fazer você relembrar, redescobrir, rediscutir as tradições salvaguardadas pelos nossos ancestrais e que aqui em MS também foram reinventadas ganhando novo significado.
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Que tal mexer no baú de fotos da família, conversar com amigos e parentes e nos ajudar a construir mais narrativas? Poste e nos marque @okinawa_cg
Ficaremos felizes e agradecidos em conhecer sua história!

Foto: Acervo ARCA. Kasato Maru saindo do Porto de Kobe para o Brasil. Era costume jogar serpentina nos navios 🛳 que partiam naquela época.

Fontes:
ARCA – Arquivo Histórico de Campo Grande
Censo Demográfico IBGE 2010
KUBOTA, Nádia Fujiko Luna. Okinawanos e não-okinawanos em Campo Grande: relações de parentesco e famílias. 2015. 240 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2015.
Museu da Imigração Japonesa de São Paulo
VILELA, Moema. Cem anos da Imigração Japonesa em Mato Grosso do Sul: trajetórias, memórias e identidades em construção permanente. Cultura em MS, Campo Grande, n.7, p. 19-44.2014.

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113 anos de imigração japonesa e okinawana

De 18 a 25 de junho estaremos celebrando os 113 anos de imigração japonesa e okinawana com uma série de posts especiais. Para saber mais sobre a arte, história, personalidades, folclore de Okinawa e a nossa comunidade utiná em Campo Grande siga @okinawa_cg
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Associação Okinawa de Campo Grande

Nota de falecimento – Tamashigue Taira

Com pesar, comunicamos o falecimento do ex-presidente da Associação Okinawa de Campo Grande, Senhor Tamashigue Taira, ocorrido na manhã de hoje (28/03/2021).

O Senhor Tamashigue foi presidente nos anos de 1987, e 1990/1991, onde foi um dos benfeitores da Associação.

Como uma das muitas ações, citamos a que, juntamente com os membros diretivos da sua gestão, viabilizou recursos junto ao Governo de Okinawa, para a construção do atual prédio, de três pavimentos, que abriga as salas de aula da Okinawa Gakuen.


No final de 1990 deu-se início à obra, e que levou em torno de 13 meses para a construção do referido prédio, sendo a sua inauguração em 25 de março de 1992, na gestão do então presidente da Diretoria Executiva Kazunao Miyazato, com a presença de representantes do Governo da Província Japonesa de Okinawa.

No ano de 2012, o ex-presidente Tamashigue Taira brindou a Okinawa Gakuen com música denominada de Okinawa Gakuen no Uta, com poesia de sua própria autoria e composição musical de Shoiti Shimada, de São Paulo, que os alunos da Gakuen cantaram pela primeira vez, com acompanhamento de violino gravado pelo maestro Evandro Higa, na festa do Ano Novo de 2012.

Fonte: CAMPO GRANDE – MS, Associação Okinawa de. Terra de Esperança: Kibo no Daitsi. Campo Grande – MS: Life Editora – p. 308; 314.

Cabe destacar que o Senhor Tamashigue Taira doou um teclado musical para a Okinawa Gakuen.

Aos familiares, a Associação Okinawa de Campo Grande – MS manifesta as condolências neste momento de dor.

Comunicado

Tendo em vista a publicação do Decreto Normativo nº 15.638, de 24/03/2021, no Diário Oficial Eletrônico do Estado de Mato Grosso do Sul nº 10.452 – Edição Extra, de 24/03/2021, que Institui, em caráter excepcional e temporário, medidas restritivas no Estado de Mato Grosso do Sul para evitar a proliferação do coronavirus (SARS-Cov-2), resolvemos:

  • Prorrogar a suspensão do atendimento na Secretaria da Associação no período de 29 de março (segunda-feira) a 3 de abril (sábado);
  • Retornaremos com o atendimento no dia 5 de abril, exceto, se se houver nova determinação de restrições. Obs.: Lembrando que o Decreto Municipal impôs as restrições até o dia 28 de março.

Contamos com a compreensão de todos

Grato

Eduardo Kanashiro
Presidente da Diretoria Executiva

Comunicado

Tendo em vista o Decreto 14682 da Prefeitura Municipal de Campo Grande, antecipando os feriados de 13 de junho (Santo Antônio) e 26 de Agosto (Aniversário da cidade), de 2021 e 2022, visando conter a elevada taxa de Infecção do Covid-19, informamos que não haverá expediente na Associação Okinawa no período de 22 a 27 de março (segunda a sábado).

Vamos nos cuidar, fazendo uso de máscaras, álcool em gel e mantendo o distanciamento. Grato.

Eduardo Kanashiro
Presidente

Nota de falecimento – Alcides Tocihiro Higa (Firó)

Faleceu na madrugada deste domingo (07/03), vítima de parada cardíaca, o engenheiro civil e professor Alcides Tocihiro Higa (Firó).
Cabe registrar que Alcides (Firó), teve um papel relevante na trajetória da Associação Okinawa de Campo Grande – MS, pois, foi o autor do projeto de construção do prédio de três pavimentos que abriga as salas de aula do Okinawa Gakuen e a atual Secretaria, bem como, diversas outras obras, sendo administrada de forma voluntária.
O engenheiro Alcides Tocihiro Higa, com pós-graduação em mestrado e jubilado da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso do Sul, em razão dos relevantes serviços prestados à Associação, foi homenageado com Diploma de Benemérito, pelo Excelentíssimo Senhor Governador Nakaima Hirokazu, da Província de Okinawa, em 2011, quando da comemoração do 85º Aniversário de Fundação da Associação Okinawa kenjin do Brasil.
Disponível em: (CAMPO GRANDE – MS, Associação Okinawa de. Terra de Esperança: Kibo no Daitsi. Campo Grande – MS: Life Editora., p. 337).
Aos familiares, a Associação Okinawa de Campo Grande – MS manifesta as condolências neste momento de dor.

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Olá amigos da Associação Okinawa, nesse momento de pandemia, todos nós estamos tentando fazer nossa parte. E, muitos órgãos e instituições governamentais também. Muitos já digitalizaram seus serviços e estão solicitando cada vez mais os Certificados Digitais. Pensando nisso, como somos divulgadores dos certificados digitais da Serasa, apresentamos o cupom de 10% desconto na aquisição de certificado digital que poderá ser utilizado entrando no site da Serasa https://serasa.certificadodigital.com.br/

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Comunicado

Comunicado

Tendo em vista a edição do Decreto Municipal nº 14.380, de 14/07/2020, que dispõe sobre medidas restritivas às atividades econômicas e sociais, como medida de prevenção e enfrentamento à COVID-19, no âmbito do Município de Campo Grande, publicado no DIOGRANDE de 15/07/2020, edição nº 5999, onde determina:

Art. 1º Fica determinada, a paralisação, aos sábados e domingos, de todas as atividades econômicas e sociais não essenciais no Município de Campo Grande no período de 18 até 31 de julho de 2020.

Art. 5º, Inciso V – o comércio varejista e atacadista de rua deverá funcionar de segunda à sexta-feira, das 9 às 17 horas.

A Associação Okinawa de Campo Grande informa:

  • Atendimento na secretaria, de segunda a sexta-feira, no período de 20 a 31 de julho, das 9 às 17 horas;
  • Nos dias 18 e 25 de julho (sábado), não haverá expediente.
  • Todas as atividades continuam suspensas. Agradecemos a compreensão de todos e um Fraterno abraço!!

Eduardo Kanashiro
Presidente da Diretoria Executiva
Associação Okinawa de Campo Grande

112 Anos de imigração Japonesa no Brasil

É com satisfação e alegria que parabenizamos a Comunidade Nipo-brasileira de Campo Grande, do Mato Grosso do Sul e demais estados do Brasil, nesta data (18/06), pelos 112 anos da Imigração Japonesa no Brasil.

Comemoramos essa data, com o sentimento de GRATIDÃO aos primeiros imigrantes, que chegaram por meio do navio Kasato Maru, em 18 de junho de 1908, no Porto de Santos, e com muita coragem e determinação, enfrentaram todas as dificuldades (diferença de idioma, clima, alimentação, etc.).

Gratidão, também, por herdarmos o legado (educação, disciplina, gentileza, gratidão, respeito aos mais velhos, etc.), transmitido de geração a geração.

Cabe destacar que, dos 781 imigrantes que vieram no navio Kasato Maru, 325 vieram da Província de Okinawa-ken, ilha localizada ao extremo sul do Japão.

Em Campo Grande, os primeiros imigrantes que aqui chegaram, com o término da construção da estrada de ferro Noroeste do Brasil (1914 – completamos 106 anos), eram egressos da ilha do Okinawa.

As famílias que se instalaram em Campo Grande, inicialmente, se dedicaram às atividades de hortifrutigranjeiros, lavouras de café, cana-de-açúcar e arroz.

Com muito sacrifício conseguiram criar seus filhos, que constituíram suas famílias, e, consequentemente, vieram os netos, bisnetos, tataranetos.

Hoje, muitos, formados, nas mais diversas áreas (advogado, contador, economista, fisioterapeuta, médico, dentista, profissional de educação física, administrador, etc.), empresários, comerciantes, etc., e cada um dando a sua parcela de contribuição para o crescimento da nossa cidade Morena – Campo Grande.

Vários costumes do Japão estão incorporados no dia-a-dia da nossa comunidade, seja no esporte (karatê, judô, basebol, etc.), na parte artística (danças, karaokê, sanshin, koto), e na culinária (soba, sushi, sashimi, tofu, yakisoba, etc.).

O soba de Okinawa sofreu adaptações em Campo Grande, e é considerado o patrimônio cultural e imaterial, por meio do Decreto Municipal nº 9.685, de 18/07/2006, e foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Em agosto de 2018, o soba recebeu o título de Prato Típico de Campo Grande, onde concorreu com o arroz carreteiro e o espeto.

Por fim, em nome da Associação Okinawa de Campo Grande – MS, PARABENIZAMOS a Comunidade Nipo-brasileira pelos 112 anos da Imigração Japonesa no Brasil.

Eduardo Kanashiro
Presidente da Diretoria Executiva

Nilton Kiyoshi Shirado
Presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal

Associação Okinawa de Campo Grande – MS

COMUNICADO – COVID-19

Comunicado

Tendo em vista a publicação no DIOGRANDE (Diário Oficial do município de Campo Grande) nº 5.856, de 16/03/2020, do Decreto Municipal nº 14.189, de 15 de março de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Novo Coronavírus – COVID-19, a Diretoria Executiva da Associação Okinawa de Campo Grande resolve:

SUSPENDER temporariamente as atividades de treinos de dança, taikô, aulas de Língua Japonesa, sanshin, karaokê, e evento agendado (churrasco com festival de prêmios – 26/04).

Com relação a data de retorno das atividades, emitiremos um novo Comunicado.

Desde já agradecemos a compreensão de todos.

Eduardo Kanashiro
Presidente da Diretoria Executiva
Associação Okinawa de Campo Grande – MS